Por onde começamos a olhar o nosso mapa natal?

Filipa Cabaça
2 de mai.
2 min de leitura

Atualizado: 24 de mai.

A partir do ascendente, pois é ele que determina o posicionamento de todos os outros signos pelas áreas da vida.

Quando olhamos para um mapa natal —uma mandala cósmica- é a fotografia do céu no momento exacto do nosso nascimento.

O Ascendente é o signo que estava a surgir no horizonte leste no momento em que respirámos pela primeira vez.

É como se fosse a "porta de entrada" da alma neste mundo — o nosso nascer visível, o começo do nosso caminho terreno.

É ele que determina o posicionamento dos signos pelas casas astrológicas, ou seja, pelas diferentes áreas da nossa vida.

A partir do signo ascendente, os outros signos distribuem-se pelos doze campos da experiência humana — relacionamentos, carreira, família, saúde, espiritualidade, finanças...

Se pensarmos no mapa como uma mandala, o Ascendente é o ponto de partida da roda. Ele marca a Casa 1, a casa do corpo, da personalidade, da forma como nos mostramos ao mundo e iniciamos as experiências. A partir daqui, toda a arquitetura do nosso mapa se desenha.

Conhecer o Ascendente é como receber um mapa com o Norte assinalado: ficamos orientadas, com um ponto de referência claro para navegar a nossa jornada de autoconhecimento.

O que ele representa?

O ascendente mostra:

Como te apresentas ao mundo
A tua relação com o corpo físico e a vitalidade
A tua forma de agir, de reagir, de te protegeres
A casa onde tudo começa: a casa 1

Conhecer o teu ascendente é abrir o primeiro capítulo da tua história aqui.

E mais uma curiosidade…

Como a astrologia védica usa o zodíaco sideral (baseado nas constelações reais no céu), é possível que o teu ascendente ou mesmo o teu “signo” sejam diferentes dos que conheces da astrologia ocidental. Isso pode abrir novas perspetivas bem interessantes sobre ti mesma.